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Campanha em Anderton – Cena 4

07/08/2010

Próxima cena: Campanha em Anderton – Cena 3

Barulho, lutas, goblins…Como eu havia chegado aqui mesmo? A última coisa que me lembro é de uma grande caneca de cerveja e uma bela mulher ao meu lado… Ahhh, que dor de cabeça!

Alain

Bom, vocês devem me conhecer… Todos me conhecem! Eu sou o filho do líder da vila de Anderton, Alain. Ajudo meu pai, Balzac, nos afazeres da vila (na verdade eu praticamente governo com ele, mas não gosto de me gabar) e sou definido por alguns como um “bon vivant”. Mas dessa vez eu não poderei sentar confortavelmente na taverna com minhas doces “amigas” enquanto saboreamos uma caneca de cerveja cheia até a boca para contar-lhe minhas historias, porque estou agora em meio a uma missão… Eu só não lembro bem o por que. Só sei que, após alguns goblins mortos e uma queda previamente calculada, logo me recompus, e nos colocamos a observar a toca dos goblins. Discutia com o chato do Aramis se era boa idéia entrar ou não no esconderijo daquelas criaturas repugnantes, mas não tivemos nem tempo de chegar a uma conclusão.

Barulhos de luta e um prisioneiro saíram pela porta secreta da toca que se abria. O homem, aparentemente amigo de Aramis (se é que aquele cara tem amigos), foi pego por nós e se juntou a nosso grupo enquanto se recompunha de seus ferimentos causados pelas criaturinhas.

Após os barulhos cessarem, alguns grupos de goblins saíram para vasculhar o perímetro. Escondemo-nos e aguardamos um grupo se afastar, e então… Era hora do show!

Aywanne partiu primeiro, investindo contra um dos goblins, sem sucesso. Mas o movimento dela distraiu o goblin ao lado, e então eu, sorrateiramente, matei-o perfurando-o com minha cimitarra. Um a menos! Era só o começo…

Enquanto os outros entravam na batalha, o líder deles, identificado com uma peculiar pintura vermelha na cara, se protegia ao lado de dois companheiros. Era hora de usar as sombras ao meu favor…

Com um movimento rápido me escondi entre os arbustos e desapareci da vista de todos. Enquanto Aywanne atacava o líder pela frente, sem muito sucesso novamente (mas ela foi uma boa isca… Eu to começando a gostar dessa garota… Mas não se preocupem minhas fãs, eu ainda amo mais vocês!) eu saltei por sobre o líder, matando-o com um golpe certeiro no pescoço. Ao observar tal cena, um dos goblins fugiu desesperado (o que mostrou certa sabedoria por parte da criatura) e o outro pediu piedade (eu acho… Eu não falo aquela língua nojenta, só o Aramis fala aquilo). Peguei a criaturinha verde pelo colarinho e coloquei minha cimitarra em seu pescoço, enquanto Aramis o fez algumas perguntas. Mas, aparentemente, ele não tinha nenhuma informação relevante, e eu o decapitei com um movimento.

Ao final, apenas Aramis apresentava alguns ferimentos (se eu não estivesse lá estariam todos perdidos… tsc, tsc), e decidimos então que o melhor a fazer era voltar à vila, pois, claramente, a toca de goblins era bem maior do que prevíamos.

Colocamo-nos a voltar, mas o caminho era complicado. Um nevoeiro denso cobria a floresta, e era impossível ver qualquer coisa a um palmo do nariz. Além disso, o frio parecia cortar nossa pele… É pedir muito uma bebida quente?

Uma lareira e uma cerveja, é tudo o que eu queria…É pedir demais?

Paramos para seguir viagem depois, quando a neblina permitisse. Aramis foi buscar lenha enquanto o prisioneiro dos goblins (será que ele tinha nome? Ah, não é importante) e Aywanne ficaram sob uma árvore. Eu subi na mesma, na tentativa de avistar algo.

Enquanto procurava por uma pista de nosso caminho em meio à aquele mar branco, ouvi um grito vindo de baixo da árvore: era Aywanne! Desci o mais rápido que pude, mas não conseguia ver nada. Aramis e… (Ah, vocês sabem, aquele cara!) nos encontramos e achamos algumas pegadas. Seguindo elas chegamos a um lago, onde avistamos, na outra margem, Aywanne caída, inconsciente. Aramis decidiu ir até ela, mesmo claramente aquilo parecendo uma armadilha.

De repente, uma força pareceu começar a puxar Aramis na direção de Aywanne. Era uma força bastante poderosa, que não conseguíamos identificar de onde vinha. Nenhum de nós foi páreo para tal força. No momento seguinte, todos foram puxados até que… Bem, eu não me lembro de mais nada, apenas que acordamos na margem de um lago, já dentro de nossa vila… Poxa, mas dessa vez eu nem tinha bebido! AHHHH, MINHA CABEÇA!

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